Geralmente, o hábito de colocar a criança para dormir com os pais se inicia após o nascimento, quando o bebê ainda precisa de monitoramento mais próximo, sobretudo no período noturno.
De fato, é extremamente prazeroso ter um filho por perto, principalmente se a criança ainda for um bebê e tiver poucos meses de vida. Dormir junto com um filho é tido como um dos grandes prazeres dos pais.
Contudo, mais do que o conforto de dormir com o filho, pode-se perceber que adormecer com eles possui outras funções: é possível reduzir o tempo do choro noturno e diminuir o esforço físico de se levantar e se dirigir até outro quarto, por exemplo.
Algo que parecia ser um hábito já superado pelas famílias, dado a quantidade de informações disponíveis aos pais, principalmente com o advento da psicologia nos múltiplos programas de debates da TV brasileira, ainda continua uma pedra no sapato de familiares que não sabem como agir diante das manhas dos filhos, sobretudo aquelas da hora de dormir.
Logo ao nascer o filho traz uma sensação de fragilidade, daí a necessidade da superproteção, e uma delas é colocar o bebê ao lado da cama do casal. Mas como ele ainda é um ser muito indefeso, há uma boa justificativa. Alguns pais, acreditando que estão agindo sem protecionismo, já colocam o bebê no quarto dele, porém enchem de aparatos tecnológicos para o monitoramento do filho: câmeras, detector de som, etc. Nem conseguem dormir direito e até o som de um pernilongo já é motivo de atenção vigilante.
Passa o tempo e a criança ainda está no quarto dos pais ou no próprio quarto, mas cheio de equipamentos de vigilância. Vem os refluxos, e a possibilidade da criança se asfixiar com seu próprio refluxo, são as alterações intestinais, o risco de cair, febres, gripes, enfim, uma série de possibilidades que dificulta a retirada do olhar super protetor dos pais.
Depois chega a fase dos terrores noturnos, isso quando a criança entra no mundo da percepção de que seus pais formam um casal amoroso. Daí vem o desejo da criança de estar muito próximo para interromper esta ligação dos pais, pois sentem que estão perdendo a exclusividade. Uma das fases mais comuns para a mente infantil criar fantasias de terror é a partir e próximo aos três anos de idade. Daí, desesperada, grita, não dorme, levanta a todo o momento em busca dos pais. E olha que este jogo pode ir pelo menos até aos seis anos de idade. E se neste interino nascer mais um filho, ai o ciclo se repete no segundo e provoca no primeiro a necessidade regressiva de retorno ao quarto dos pais, por ciúmes do novo ser que chegou e fez o primogênito ficar em segundo plano.
Mas é muito comum vermos os filhos se apoderando do quarto dos pais até já na adolescência, e há sempre uma forte justificativa para tal hábito: Ou é o ar condicionado dos pais que gela mais, ou é por que no quarto dos pais tem banheiro, ou por que um dos pais está fora em viagem, ainda esta é uma realidade mais comum entre os homens. Ou mesmo por que a TV do quarto dos pais é gigantesca, e também por que é gostoso estar todos juntos. A última justificativa que encontrei mais bem orquestrada é por que se algum ladrão entrar na casa, todos estariam no mesmo quarto super protegidos.
Há os argumentos que tentam justificar os filhos no quarto que são formas de camuflar um conflito conjugal, principalmente se o casal está com uma incompatibilidade de ideias muito forte ou mesmo se estão em crise no campo sexual, estando os filhos no mesmo quarto vai dificultar uma DR ou mesmo impossibilitar o encontro sexual.
Lugar de criança dormir é na cama dela
É importante que, uma vez estabelecidos os limites, os pais possam sustentá-los mesmo que o filho venha a resistir.
Obviamente, existem exceções que precisam ser avaliadas com cautela, como uma doença, medo ocasional por algum evento específico ou mal-estar súbito, casos em que seria necessário avaliar a pertinência de a regra ser mantida.
Caso seja relevante suspender a regra momentaneamente, deve-se explicar à criança por qual motivo ela foi burlada, limitando a concessão a este episódio específico.
Dessa forma, é natural haver resistência da criança em aceitar os limites. Ela, provavelmente, desafiará através da birra ou dos insistentes pedidos em dormir com os pais, pelo medo de ficar sozinha ou simplesmente pelo costume. Deve-se verificar a função destes comportamentos.
Algumas vezes eles podem ser emitidos apenas com a finalidade de permanecer junto aos pais. Caso haja verbalizações da criança quanto a ficar sozinha e ver/ouvir coisas, uma boa alternativa é verificar, junto à criança, a veracidade desses fatos.
Quais os problemas dos filhos dormirem no quarto do casal?
Em uma família temos a construção dos papéis de identidade. Pai, Mãe, filho, filha, casal conjugal, irmãos. Quando os pais autorizam os filhos tomarem posse sobre o quarto do casal, estão estabelecendo a quebra de identificação de papéis. Todos estão interligados de uma forma que no decorrer da história familiar vai havendo uma dificuldade na vivência dos limites a partir dos papéis. Daí pode derivar várias situações, como por exemplo, a filha querendo ser a namorada do pai e controlando os atos da mãe, denegrindo a mãe e não aceitando as regras apresentadas pela mãe; ou o pai nesta situação, se apega tanto a filha que se esquece de ser enamorado da própria esposa; também podemos ver a cena de forma inversa, onde o filho é tão apegado com a mãe que o pai é capaz de dormir no quarto do filho para a mãe poder estar protegendo seu rebento na sua própria cama.
Outro fator é a fragilidade de apresentar aos filhos a capacidade de eles superarem os limites que a própria vida vai impondo ao ser humano, como por exemplo, é o caso de se encontrar sozinho com a noite. Dormir no próprio quarto é um movimento de se encontrar com a escuridão da noite, desligar o autocontrole de estar vendo tudo e sabendo de tudo. Na noite entramos em um espaço e tempo indefinidos, na qual não sabemos o que de fato vai acontecer.
Também temos os fatores fisiológicos que são inerentes ao ser humano e que ajudam na construção da identidade de uma pessoa. É o caso da relação do bebê com o cheiro da mãe, à noite, quando o bebê está próximo da mãe, o cheiro da mãe acorda o bebê. É como se o cheiro da mãe o incentivasse continuamente a procurar pela mãe, principalmente pela necessidade alimentar. Outro elemento fisiológico é o sexual, o corpo não consegue identificar quem é pai e quem é mãe. Corpos humanos se atraem. Assim, quando um filho menino está na mesma cama com sua mãe que é uma mulher, e geralmente estão com roupas mais leves, haverá uma atração natural pelos corpos. Assim, quando a criança identifica que seu corpo se atrai com reações estranhas pelo corpo do progenitor, acontecerá uma ansiedade interna na criança, pois está sentindo coisas estranhas por aquele que é apenas o pai ou a mãe.
Muitos são os elementos negativos que vão surgindo em decorrência dos filhos dormirem no quarto dos pais, aqui quero apresentar pelo menos mais um fator, que é a construção da insegurança na estrutura de personalidade da criança. Um super protecionismo que nas etapas futuras da vida de um filho vai dispô-lo a uma acentuada insegurança e com isso a necessidade sempre de estar protegido. Na minha experiência em Psicologia Clínica, observo nos pacientes adultos que vem em busca de tratamento para Síndrome de Pânico, cerca de 80% de minha demanda dormiam com os pais até a adolescência. Muitos tinham seus quartos, mas só dormiam neles se tivesse mais alguém junto. Caso de filhos que dormiam com os irmãos num mesmo quarto, mas quando estes saíram de casa, foram para o quarto dos pais. Aqui vemos fortemente que o dormir no quarto dos pais é um território propício para futuras doenças emocionais, como é o caso da Síndrome do Pânico, uma patologia de difícil tratamento.
Mas qual é a melhor forma de agir?
Não conseguimos agir diante de fatos ou realidades que não entendemos e com isso não percebemos. É preciso primeiro fazer a percepção por parte dos pais de como está a realidade desta temática em casa. Só podemos mudar aquilo que enxergamos.
Depois, é necessário os pais fazerem perguntas. Principalmente no que tange às expectativas que eles mesmos têm para com os filhos. Desejam que os filhos sejam cidadãos autônomos, independentes e bem sucedidos no futuro adulto? Então coloquem os filhos no quarto deles desde a chegada em casa, ainda bebes. Sabendo que haverá momentos de lazer em que o quarto do casal será um belo espaço afetivo coletivo. Quer um filho inseguro, instável e dependente, com pouca autonomia? Então mantenha-nos no quarto do casal, desde os primeiros dias de vida.
Sabemos que em educação de filhos, não há uma padronização do certo ou o errado. O certo e o errado estão diretamente associados com as escolhas que faço, que tipo de filhos desejo ver no futuro, que estrutura familiar acredito.
Que suas escolhas no processo de educação de seus filhos estejam claras e que suas ações como pai e mãe estejam coerentes com as suas escolhas.
Concluindo...
Devemos ser hábeis na hora de interpretar os sinais dados pela criança e saber discernir quando há necessidade de aproximação, sono, fome ou outra necessidade.
Nenhum extremo é totalmente saudável, tudo depende de como é realizado. Ceder a todos os pedidos da criança pode danificar sua autoestima e, acima de tudo, torná-la intolerante às frustrações que, no futuro, vai encontrar em sua vida.
Então, de fato a criança tem que dormir no seu quarto? Tudo com moderação e sem distorcer a ciência. Você pode dormir com seu filho porque gosta, mas não pensando que, por isso, ele estará mais preparado para a vida do que os demais. Por outro lado, pense que todos nós somos seres humanos de hábitos, e ensinar uma criança a dormir em seu quarto pode ser muito benéfico para a sua saúde mental e para o descanso de toda a família.
Fontes:
https://amenteemaravilhosa.com.br/filhos-dormir-ou-nao-com-seus-pais/
https://inpaonline.com.br/blog/lugar-de-crianca-dormir/
https://abarcapsicologo.com.br/?226/artigo/a-crianca-que-dorme-no-quarto-dos-pais
Entendendo autoestima
Para entendermos como a terapia pode nos ajudar a recuperar nossa autoestima, é importante sabermos o que é autoestima: auto vem do grego autós “a si mesmo” e estima do latim aestimare “valorizar, apreciar”. Sendo assim, a autoestima é a valorização, positiva ou negativa, que temos de nós mesmos.
A autoestima é constituída ainda na infância, a partir das relações estabelecidas com os nossos cuidadores – estas relações podem nutrir a autoconfiança e o respeito próprio, ou colocar obstáculos penosos na forma como aprendemos tais atitudes – que podem transmitir valores positivos, ao acreditar na competência e na bondade de sua criança, ou valores negativos, criando um ambiente hostil ao bom desenvolvimento.
O impacto da autoestima em nossas vidas
A maioria das pessoas não percebe o impacto que a autoestima tem em suas vidas. Um baixo nível de autoestima pode se tornar um dos motivos para que tarefas cotidianas consideradas simples não sejam realizadas, influenciando em absolutamente tudo em nossa rotina diária.
Nossa autoestima não está conectada com uma representação exata do que somos, mas sim com aquilo que pensamos que somos. Ela se manifesta através dos pensamentos que temos de nós mesmos e expressa-se através dos nossos comportamentos, influenciando na relação que temos conosco, impactando diretamente nas interações que temos com os outros e com o mundo.
Para BRANDEN (1992), a autoestima abrange a confiança em nossa capacidade de pensar, de enfrentar os desafios básicos da nossa vida e em nosso direito de ser feliz: o sentimento de ser digno, merecedor, de afirmar nossas necessidades e desejos, de aproveitar os frutos de nossos esforços.
Quanto mais elevada for a nossa autoestima, mais estaremos inclinados a tratar os outros com respeito, benevolência, boa vontade e justiça – uma vez que não há mais tendência a perceber os outros como ameaças –, o respeito próprio é a base do respeito para com outros.
Você sabe identificar os sinais de baixa autoestima?
Pessoas que têm baixa autoestima costumam ser muito exigentes consigo mesmas e inseguras, lidando cotidianamente com a negatividade. Tendem a não acreditar em elogios e a se comparar frequentemente com outros, sempre se colocando em um referencial de desvantagem.
Vou listar, aqui para vocês, alguns sinais de baixa autoestima:
Procrastinação;
Medo da rejeição;
Temor pelo futuro;
Tendência a se isolar;
Excesso de competitividade;
Sentimento de incapacidade;
Dificuldade de reconhecer suas conquistas e vitórias;
Tendência a culpar outras pessoas pelos próprios erros.
De onde vem a baixa autoestima?
Na maioria dos casos, o motivo da baixa autoestima advém de crenças limitantes, que podem gerar pensamentos disfuncionais. Segundo o Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva (IPTC), a partir do momento em que um pensamento atrapalha a adaptação de uma pessoa, ele se torna problemático. Quando a pessoa percebe essa dificuldade e, mesmo assim, não consegue mudar sua crença, essa crença se torna limitante.
Essas crenças são opiniões, pensamentos, que aceitamos como verdades absolutas, sem conseguir percebê-los ou modificá-los por nós mesmos. Se você tem pensamentos recorrentes, como: “por que sou assim”, “por que nada dá certo para mim”, “eu sou um peso para as pessoas que eu amo”, “eu não sou digno de ser amada(o)”, dentre outros, é um sinal que essas crenças estão ativas em sua mente.
Como o psicoterapeuta pode me ajudar?
O terapeuta, com a colaboração do paciente, irá identificar conexões entre pensamentos, sentimentos e comportamentos, auxiliando na alteração de padrões negativos. Ao utilizar técnicas para intervir tanto nas crenças limitantes quanto nos pensamentos disfuncionais, trabalha-se a ressignificação dos pensamentos, construindo crenças saudáveis e alinhadas com a realidade.
Em outras palavras o terapeuta proporciona o aprendizado de enfrentamento através das técnicas de:
Psicoeducação,
Reestruturação cognitiva,
Ativação comportamental,
Treinamento de assertividade,
Treinamento de solução de problemas e
Treinamento de habilidades sociais.
Pessoas com boa autoestima reagem a desafios e oportunidades de forma mais saudável e lidam com seus problemas de forma mais assertiva. Com a terapia, é possível desenvolver ou aprimorar habilidades de enfrentamento, tendo em mente que sempre é possível ressignificar eventos que repercutem em nossa autoestima.
Ela evidencia saídas e respostas alternativas aos padrões habituais, orientando-nos para ideias mais gratificantes.
Como posso começar a fortalecer a minha autoestima?
Sem comparações: cada pessoa é um ser único, complexo, com suas interpretações e experiências singulares. Apesar de vivermos em um mundo repleto de competitividade, o importante é você superar hoje o você ontem, não parta do referencial de outros;
Comemore suas vitórias: comemore cada passo que você conseguir dar na direção do seu objetivo;
Não deixe a culpa te corroer: todos somos passíveis de erros e o perfeito não existe. Sempre podemos mudar e melhorar;
Confie mais em você: a motivação para conquistar seus objetivos deve vir de você, movimente-se na direção dos seus objetivos, e lembre-se: um passo de cada vez!
Escolhas inteligentes e a autoestima
Quanto mais elevada for a nossa autoestima, mais ambiciosos tendemos a ser, mais dispostos estamos para formar relacionamentos nutritivos, não tóxicos, mais bem preparados estamos para lidar com adversidades em nossas carreiras ou em nossa vida pessoal, mais rápido nos levantamos após uma queda, mais energia temos para recomeçar.
Em contrapartida, quanto mais baixa nossa autoestima, menos aspiramos e somos menos propensos a alcançar nossos objetivos.
Como a autoestima saudável se manifesta?
Existem algumas maneiras bastante simples e diretas de a autoestima saudável se manifestar:
Conforto com comportamento assertivo;
Harmonia entre o que se diz e o que se faz;
Capacidade de aproveitar o lado bom da vida;
Confiança na própria mente, não vê a vida como uma derrota;
Conforto em dar e receber elogios, expressões de afeto e apreço;
Jeito de falar e se mover que projete o prazer que se tem em estar vivo;
Capacidade de preservar harmonia e dignidade em condições de estresse;
Facilidade em falar de realizações ou de deficiências, com franqueza e honestidade;
Flexibilidade na resposta a situações e desafios, com espírito motriz inventivo e lúdico;
Uma atitude de abertura e curiosidade sobre novas ideias, novas experiências, novas possibilidades na vida;
Aberto a críticas e confortável para reconhecer erros, porque a autoestima não está interligada a uma imagem de “perfeição”;
As palavras e os movimentos tendem a ser fáceis e espontâneos, uma vez que não se está em guerra consigo mesmo;
Sentimentos de ansiedade ou insegurança, se presentes, serão menos propensos a intimidar ou oprimir, uma vez que há capacidade de aceita-los e administrá-los, de elevar-se acima deles.
Invista na sua saúde mental e física. A psicoterapia pode te ajudar a entender o quanto a autoestima é importante e como restabelecê-la de forma assertiva.
Referências
BECK, Judith S. Terapia Cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2013.
BRANDEN, Nathaniel. The power of self-esteem. Florida: Health Communications, Inc., 1992
https://cinefiliaincandescente.com/2018/05/top10-dez-filmes-que-vao-melhorar-a-sua-autoestima.html/5
https://www.clinicadepsicologianodari.com.br/post/como-a-terapia-cognitivo-comportamental-trabalha-a-autoestima
https://iptc.net.br/crencas-limitantes/
Estresse e Burnout são sinônimos?
Não. O Burnout é a resposta a um estado prolongado de estresse, ocorre pela cronificação deste em tentar se adaptar a uma situação claramente desconfortável no trabalho. O estresse pode apresentar aspectos positivos ou negativos, enquanto o Burnout tem sempre um caráter negativo e está relacionado com o mundo do trabalho do indivíduo, com a atividade profissional desgastante exercida.
Sim. O segurado que sofreu acidente do trabalho faz jus à manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, pelo prazo mínimo de doze meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como: Ausências no trabalho; Agressividade; Isolamento; Mudanças bruscas de humor; Irritabilidade; Dificuldade de concentração; Lapsos de memória; Ansiedade; Depressão; Pessimismo; Baixa autoestima; Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.
Dias de sol parecem oferecer um mundo de oportunidades: dá vontade de ir à praia, sair com os amigos, levar o cachorro para passear, praticar esportes ao ar livre… Dias de chuva, por outro lado, parecem não ter fim. Quanto mais chuva, menor é a vontade de fazer qualquer coisa.
Mas essa rotina pode se tornar muito tediosa. Por isso, esse post ajudará você a aproveitar os dias chuvosos!
A melhor solução para se divertir em um dia chuvoso é escapar momentaneamente dessa realidade. E nada melhor do que ler um livro para fazer isso! A literatura pode ajuda-lo a ficar mais culto, aguçar seu senso crítico e entretê-lo durante horas, trabalhando sua imaginação e levando-o para outros mundos. Aproveite os dia chuvosos para ler um livro, seja ele seu clássico favorito ou o último que você comprou.
O tédio de um dia chuvoso com certeza desperta o apetite. Aproveite para se arriscar na cozinha! Invente algo novo ou tente reproduzir uma receita de família e chame as crianças para ajudar. Você terá bastante tempo livre para consertar a receita se algo der errado e ainda mais tempo para saborear depois!
Aproveite o tempo e a chuva para organizar o que precisa. Seja a sua casa, seu guarda-roupa, seu quarto ou sua vida! Faça uma limpa nas suas roupas e separe algumas para doar. Arrume seus potes na cozinha e descubra quais ainda têm tampa. Organize sua agenda e ganhe mais tempo no dia a dia.
Durante a correria do dia a dia você não tem tempo de atualizar suas séries de TV, mas também não quer desperdiçar os dias de sol sentado no sofá? Então, os dias chuvosos são o seu momento! Chame os amigos ou a família para fazer uma super maratona de filmes e séries. Prepare a pipoca, relaxe e viva muitas emoções!
Dias chuvosos são o momento ideal para praticar aquilo que você aprendeu nas aulas de artesanato: tricô, crochê, costura… Caso você não saiba fazer nada disso, procure por tutoriais ou aulas online. Muitas instituições de ensino à distância oferecem esse tipo de curso! Crie suas próprias obras-primas e tenha lembranças desse dia.
Seja jogos de tabuleiro, jogos de cartas ou videogame, jogar – sozinho ou acompanhado – pode ser a melhor diversão em um dia chuvoso. Talvez você tenha alguns jogos perdidos em casa ou possa baixar ou comprar pela internet. O importante é que eles entretenham e façam o seu estilo! Só não vicie... rs!
Quem está na chuva, é claro, é para se molhar. Aproveite esse dia chuvoso para apreciar as coisas simples da vida, como um refrescante banho de chuva. Muita vezes, quando viramos adultos, esquecemos o quanto esse tipo de programa pode ser maravilhoso. Em vez de ficar o dia inteiro odiando a chuva, tome um banho e curta cada segundo!
Sobre o sono
O sono é um processo natural no qual há redução da consciência e das atividades corporais. É dividido em duas fases: o sono não-REM e o sono REM, que apresentam características e estágios diferentes.
O sono não-REM é caracterizado por atividade cerebral menos intensa. É dividido em 4 estágios:
Estágio 1: é a etapa do adormecimento. Pode durar até 15 minutos e é uma transição entre estar acordado e dormindo. Há relaxamento dos músculos e a respiração fica mais leve.
Estágio 2: O segundo estágio é o de um sono mais leve. Há uma desconexão do cérebro com estímulos externos (barulho, toque). A temperatura e o ritmo cardíaco e respiratório diminuem e a pessoa se aproxima do sono profundo.
Estágio 3: o corpo já começa a entrar em um sono profundo, onde a atividade cerebral começa a diminuir.
Estágio 4: É o estágio do sono profundo, no qual corpo repõe as energias do desgaste diário. O organismo libera os hormônios ligados ao crescimento e executa o processo de recuperação de células e órgãos.
Após o quarto estágio o corpo caminha para o sono REM. A atividade cerebral começa a acelerar e se torna tão intensa que se assemelha à quando estamos acordados. É nessa fase que acontece os sonhos, a fixação da memória e o descanso profundo, essencial para a recuperação da energia física para acordar disposto. As fases do sono irão se alternar ao longo da noite.
Entendendo a paralisia do sono
Durante o sono mais profundo, chamando de REM, ocorre uma paralisia fisiológica do corpo, conhecida como “atonia REM”, que é responsável por preservar a integridade física do organismo, uma vez que a pessoa pode se mexer enquanto dorme e acabar se machucando. Esse evento está intimamente relacionado com a paralisia do sono, que ocorre quando o cérebro desperta do estado REM, mas a paralisia corporal persiste. O resultado é que a pessoa fica totalmente consciente, mas incapaz de se movimentar. Para piorar a situação, o indivíduo pode literalmente sonhar acordado, sofrendo alucinações hipnagógicas.
Então, a paralisia do sono é um transtorno que ocorre logo após acordar ou no momento em que se está tentando adormecer e que impede o corpo de mexer, mesmo quando a mente está acordada. Assim, a pessoa acorda mas não consegue se movimentar, causando angústia, medo e terror.
Isto acontece porque durante o sono o cérebro relaxa todos os músculos do corpo e mantém-nos imóveis para que se possa conservar energia e evitar movimentos bruscos durante os sonhos. No entanto, quando acontece um problema de comunicação entre o cérebro e o corpo durante o sono, o cérebro pode demorar para devolver o movimento ao corpo, originando um episódio de paralisia do sono.
Durante cada episódio é possível o surgimento de alucinações, como ver ou sentir alguém ao lado da cama ou ouvir barulhos estranhos, mas isso apenas acontece devido devido ao excesso de ansiedade e medo provocada pela falta de controle do próprio corpo. Além disso, os sons ouvidos também podem ser justificados pelo movimento dos músculos do ouvido, que continuando acontecendo mesmo quando todos os outros músculos do corpo estão paralisados durante o sono.
Embora a paralisia do sono possa acontecer em qualquer idade, é mais frequente em adolescente e jovens adultos com idade entre os 20 e os 30 anos, estando relacionada com hábitos de sono pouco constantes e excesso de estresse. Esses episódios podem acontecer uma a várias vezes por mês ou ano.
Sintomas de paralisia do sono
Os sintomas da paralisia do sono, que podem ajudar a identificar este problema são:
Não conseguir mover o corpo apesar de estar supostamente acordado;
Sensação de falta de ar;
Sensação de angústia e medo;
Sensação de estar caindo ou flutuando sobre o corpo;
Alucinações auditivas como ouvir vozes e sons não característicos do local;
Sensação de afogamento.
Embora possam surgir sintomas preocupantes, como falta de ar ou sensação de estar flutuando, a paralisia do sono não é perigosa, nem coloca em risco a vida. Durante os episódios, os músculos da respiração e todos os órgãos vitais continuam funcionando normalmente.
O que fazer para sair da paralisia do sono
A paralisia do sono é um problema pouco conhecido que desaparece sozinho após alguns segundos ou minutos. No entanto, é possível sair mais rapidamente desse estado de paralisia quando alguém toca na pessoa que está tendo o episódio ou quando a pessoa consegue pensar de forma lógica no momento e foca toda sua energia para tentar movimentar os músculos.
Ao perceber que se encontra durante esta situação:
Lembre desses dados científicos, principalmente que não há possibilidade de morte;
Dizer a si mesmo que a paralisia é temporária e não pode lhe causar mal, especialmente se apenas tiver controle dos olhos.
Cantar uma música ou ficar repetindo um mantra positivo até conseguir mover o corpo. Se você tiver alucinações auditivas, confronte-as com palavras positivas. “Estou dormindo calmamente, sem preocupações” ou “Estou bem e estou tendo uma boa noite de sono. Daqui a pouco já vou acordar” são exemplos de frases.
Tentar relaxar o corpo e não lutar contra a imobilização, pois pode deixá-lo mais assustado.
Reforçando: lembrar-se das explicações científicas, não das histórias de terror ou crendices populares.
Principais causas
As principais causas que podem fazer com que uma pessoa experimente um episódio de paralisia do sono são:
Horários irregulares para dormir, como no caso de trabalhos noturnos;
Privação do sono;
Estresse;
Dormir com a barriga para baixo.
Além disso, existem relatos de que esses episódios podem ser causados por transtornos do sono, como a narcolepsia e algumas doenças psiquiátricas.
Como evitar a paralisia do sono
A paralisia do sono tem sido mais frequente em pessoas com maus hábitos de sono e, por isso, para evitar que os episódios possam acontecer é recomendado melhorar a qualidade do sono, através de estratégias como:
Dormir entre 6 a 8 horas por noite;
Ir para a cama sempre na mesma hora;
Acordar todos os dias na mesma hora;
Evitar bebidas energéticas antes de dormir, como café ou refrigerantes.
Na maior parte dos casos, a paralisia do sono surge apenas uma ou duas vezes durante toda a vida. Mas, quando ela acontece mais do que 1 vez por mês, por exemplo, é aconselhado consultar um neurologista ou um médico especialista em distúrbios do sono, que pode incluir o uso de remédio antidepressivo, como a Clomipramina.
Fonte: https://www.tuasaude.com/paralisia-do-sono/
Bibliografia
Ana Rita de Meira Garcia. Parassónias. Tese de conclusão do Mestrado Integrado em Medicina, 2010. Universidade de Coimbra. Disponível em: https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/48064/1/Rita%20Garcia.pdf.
RAMOS, Daniela Figueiredo et al .. PARALISIA DO SONO RECORRENTE - MEDO DE DORMIR. Rev. paul. pediatr.. v. 38; Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822020000100603&lng=en&nrm=iso>. Access on 18 Mar. 2020.
Termo Burnout: derivado do verbo inglês to burn out: “queimar por completo” ou “consumir-se”.
Criado pelo psicanalista americano Freudenberger, o qual descreveu o burnout como um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia e recursos internos. Resposta ao estresse laboral crônico. Transtorno grave de tensão emocional crônica relacionada ao trabalho, em que o estresse chega às últimas consequências e leva o organismo a esgotamento por exaustão. Clinicamente o indivíduo torna-se improdutivo, irresponsável, indiferente, desatencioso, frio emocionalmente, embotado e empobrecido em seus vínculos afetivos e laborais. O perfil do atingido caracteriza-se em serem profissionais idealistas, exigentes, perfeccionistas.
“Burnout é uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso.
Segundo Maslach & Jackson a Síndrome de Esgotamento Profissional é composta por 3 elementos centrais:
Exaustão emocional (desgaste emocional e esvaziamento afetivo); [física também, envolve dificuldade de tolerar situações difíceis, cansaço, desânimo e falta de energia]; É considerado o traço inicial da síndrome e decorre principalmente da sobrecarga e do conflito pessoal nas relações interpessoais.
Despersonalização (reação negativa, insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria receber seus serviços; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo em relação às condições de trabalho e seus colegas); É caracterizada pela insensibilidade emocional do profissional, que passa a tratar clientes e colegas como objetos.
Redução da eficácia/realização profissional - Diminuição do envolvimento pessoal no trabalho (sentimento de diminuição de competência e de sucesso no trabalho) Desempenho reduzido: afeta tarefas diárias no trabalho, em casa ou no cuidado com familiares; negativismo em relação às tarefas, dificuldades de concentração e falta de criatividade.
Sintomas, Fatores desencadeantes e Consequências
Os sintomas da síndrome são os mais variados, compondo sintomatologia física, psíquica e comportamental.
Entre eles podemos destacar: fadiga, cefaleias, distúrbios gastrointestinais e cardiovasculares, humor deprimido, irritabilidade, isolamento, ansiedade, baixa autoestima, impaciência, negativismo, rigidez e consumo de álcool e substancias psicoativas em geral.
Está relacionada a diferentes fatores desencadeantes, sejam eles internos ou pessoais (como personalidade, crenças, aspectos sócio demográficos, história de vida, presença de recursos de enfrentamento, etc.) ou externos ou organizacionais (como condições de trabalho, características da organização, etc.).
Influência na qualidade de vida do profissional que a desenvolve, aumentando o risco de episódios depressivos, abuso de substâncias e tentativas de suicídio. Interfere negativamente na qualidade dos relacionamentos com pacientes/clientes/alunos e equipe e afeta a qualidade dos serviços prestados. Aumentam as taxas de absenteísmo e de abandono do trabalho.
Estresse e Burnout são sinônimos?
Não. O Burnout é a resposta a um estado prolongado de estresse, ocorre pela cronificação deste em tentar se adaptar a uma situação claramente desconfortável no trabalho. O estresse pode apresentar aspectos positivos ou negativos, enquanto o Burnout tem sempre um caráter negativo e está relacionado com o mundo do trabalho do indivíduo, com a atividade profissional desgastante exercida.
Sim. O segurado que sofreu acidente do trabalho faz jus à manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, pelo prazo mínimo de doze meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como: Ausências no trabalho; Agressividade; Isolamento; Mudanças bruscas de humor; Irritabilidade; Dificuldade de concentração; Lapsos de memória; Ansiedade; Depressão; Pessimismo; Baixa autoestima; Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.
LEIA MAIS EM: https://www.jornalcontabil.com.br/sindrome-de-burnout-passara-a-ser-doenca-do-trabalho-em-2022/?amp
Você já deve ter se perguntando diversas vezes se o que você sente é uma ansiedade normal, comum entre todos os seres humanos ou se o que você vive é a ansiedade em um nível maior, chamada transtorno de ansiedade.
Então, o que é uma preocupação normal?
A preocupação não atrapalha o desempenho do seu dia a dia. Você consegue executar normalmente todas as tarefas programadas para aquele dia. Você tem a capacidade de controlar a sua preocupação. Você tem um pequeno número de preocupações durante o dia, são preocupações pequenas e reais. O tempo de duração da sua preocupação normal é curto, durando alguns minutos.
E quanto o Transtorno de Ansiedade?
A preocupação atrapalha e muito o desempenho em diversas áreas da vida, durante o dia a dia. Afetando também até o relacionamento com as pessoas que convive. Uma boa porcentagem das suas preocupações é extremamente assustadora e angustiante. Você não consegue controlar. As preocupações são diárias e podem durar meses. A pessoa se preocupa com tudo ao seu redor e esperar sempre o pior de cada situação.
COISAS QUE TODO ANSIOSO FAZ E NÃO PERCEBE:
1. Em certas manhãs você está fisicamente e mentalmente acabado para levantar. Como se tivesse participado de uma equipe que escalou o Everest;
2. Você jamais se esquece dos erros cometidos e isso te machuca até hoje, mesmo erros não tão atuais;
3. Você acha que é sua culpa quando acontecem coisas que não estão no seu controle;
4. Surtar e se isolar;
5. Ficar comparando a alegria e o sucesso de pessoas até das mais novas;
6. Quando as pessoas dizem estar preocupadas com você, faz com que potencialize ainda mais a preocupação que você tem consigo mesma;
7. Repetir conversas e pensamentos frequentemente;
8. Imaginar sempre o pior do que está por vir;
9. Acordar três ou quatro horas antes do compromisso, mesmo estando muito cansado;
10. Descobrir novas dores pelo corpo.
É muito difícil assistir a uma pessoa querida passar por ataques de ansiedade ou crises do pânico bem como viver com o excesso de ansiedade.
A crise de ansiedade acontece quando os sintomas da ansiedade se manifestam abruptamente. O coração acelera, as mãos tremem e a respiração se torna irregular. A pessoa fica paralisada, sem saber como reagir. A sensação é de desespero e medo profundo, como se algo muito ruim estivesse prestes a acontecer.
Durante a crise de ansiedade, a ajuda precisa ser mais bem pensada para não piorar a situação. Conversar com a pessoa em tom suave, procurar acabar com a origem da ansiedade ou pânico e assegurar que a crise passará em breve são atitudes que podem confortar no momento da crise. Se a pessoa estiver muito agitada, apenas permaneça presente em uma distância confortável para que ela não se sinta sufocada.
Os sintomas da crise são.
Palpitação;
Calafrios;
Sensação de garganta fechada;
Falta de ar ou respiração alterada;
Suor;
Dores no peito;
Tremores;
Náusea;
Formigamentos;
Dores no peito;
Vontade de fugir para um local seguro;
Medo de perder o controle ou enlouquecer;
Medo de morrer ou de uma possível tragédia;
No momento de uma crise de ansiedade, a pessoa pode vivenciar sensações de medo, angústia e incerteza, que nutrem o pessimismo, fazendo com que esta só pense ou espere pelo pior. Nesse momento, não diga que “vai passar”, nem mesmo aposte em frases otimistas para tentar animar a pessoa. Também evite menosprezar ou amenizar a situação, como se fosse algo simples de ser superado. Nesses casos escutar mais do que falar e demonstrar preocupação são medidas que podem contribuir.
Afinal, a ajuda de maneira equivocada pode aumentar os sintomas de ansiedade e causar ainda mais sofrimento. Dessa maneira, é essencial evitar aquilo que pode atrapalhar. Veja como ajudar da maneira certa:
1 - Manter a calma para agir da maneira mais adequada possível é fundamental.
Assim como você se assusta com alguém em uma crise de ansiedade, síndrome do pânico ou depressão, existe uma alma também assustava do outro lado, vivendo aquela crise e a cada vez é uma experiência ruim e mais forte. Então, a última coisa que você deve fazer é se irritar por ela não saber explicar o que está acontecendo, pois tudo que ela sente naquele momento é um medo paralisante que não tem como demonstrar através de palavras.
2 – Pergunte se ela toma e tem algum remédio na bolsa, caso tenha, pegue e a ajude a tomar.
Quem está vivenciando a crise, fica perdida, devido ao medo intenso sob ela. Ajude a manter a lucidez e encontre os remédios que ela provavelmente já toma, garanta que consiga ingerir naquele momento.
3 – Ajude a fazer algum exercício de respiração
A respiração está totalmente ligada a emoção. Ajude-a a sincronizar a respiração dela com a sua para que ajude a amenizar os sintomas da ansiedade. Você aprenderá diversas ferramentas nesse livro.
4 – Dê sugestões de coisas que vocês poderiam fazer para amenizar a situação e preste atenção nas respostas.
Você pode ajudar a distrair, tirar o foco daquela situação. Não tente dizer o que ela precisa fazer, apenas a ajude a mudar a atenção e preste atenção se o que está fazendo está ajudando ou não. Pergunte, converse. Ela também saberá te dizer se o que você está fazendo está ajudando ou não, preste atenção nos detalhes.
5 –Ajude-a sorrir e a lembrar que isso já aconteceu outras vezes e essa também irá passar.
Ajudando a buscar os momentos que ela já superou pode acalmar aquele estado emocional atual e mostrar que nada daquilo que passa na cabeça dela é real.
6 – Busque água.
Corra e busque água para ajudar a acalmar. Entenda que durante a crise a vontade de vomitar é grande. Por isso não diga que ela precisa tomar, apenas busque e ofereça para tomar quando estiver se sentindo melhor.
7 – Leve a pessoa para a casa dela.
Todo mundo que tem ataques de ansiedade, síndrome do pânico, tem algum lugar de fuga, onde ela costuma ir e ficar quieta quando tudo está dando errado, geralmente é em casa, no quarto.
8 – Demonstre compreender aquela situação.
Quem vive a crise sente-se culpado e com uma vergonha gigantesca como se tivesse feito algo muito errado. Demonstrar compreender aquele momento, pode ajudar a amenizar e controlar aquela vergonha que insiste em viver dentro dela após as crises.
9 – Abrace quando passar ou quando a crise estiver passando.
Ofereça um abraço, sereno e tranquilo. O abraço libera hormônios que podem ajudar a controlar qualquer emoção. Descubra se isso pode ajudar, abraçando essa pessoa.
10- Se você perceber que nada disso está dando certo, ligue para a família da pessoa.
Geralmente a família convive e sabe a melhor maneira de lidar com a situação, já que cada pessoa tem uma maneira melhor de lidar com o momento. A família pode ter a solução imediata para te auxiliar até que eles cheguem para ajudar.
11 – Depois de algumas horas do fato, pergunte qual a melhor maneira para ajudar da próxima vez.
Fazendo isso, você economiza tempo e ajuda a controlar aquela emoção de uma maneira cada vez mais eficiente. Agora você tem algumas dicas para ajudar algum familiar, amigo ou até mesmo um desconhecido que esteja precisando apenas de um abraço ou de alguém que a leve para casa. Não esqueça do acompanhamento médico e terapêutico em casos graves.
Muitas pessoas sofrem com a queda dos cabelos e isso pode estar ligado ao estresse. Seja por pressão no trabalho, na faculdade ou nos relacionamentos. Cada pessoa lida de uma maneira diferente com as atividades do dia a dia, mas o organismo também reage a todos esses acontecimentos.
A queda dos cabelos é um fator que abala diretamente a autoestima. Mudança de apetite, insônia, cansaço constante, tensão muscular e alergia na pele são outros sinais de estresse que precisam de atenção.
De fato, alguns transtornos psicológicos, como o estresse, a ansiedade e a depressão, podem gerar sintomas físicos, como a perda dos fios, o que gera ainda um impacto na autoestima de quem sofre com algum problema emocional.
A queda de cabelo é um dos sintomas mais comuns de estresse que pode causar um aumento do hormônio cortisol na corrente sanguínea, afetar a digestão e a absorção de nutrientes no corpo, causando desequilíbrio de vitaminas e nutrientes essenciais para o crescimento e fortalecimento dos fios, fazendo com que o cabelo caia.
Vimos que é muito possível que o estresse cause queda capilar. Reformo que essa relação está ligada ao aumento de cortisol no organismo, um hormônio fabricado pelas glândulas suprarrenais. O estresse aumenta os níveis de cortisol, o que interfere na atividade do folículo piloso, impedindo que ele entre na fase de crescimento.
Porém, como identificar se esse é de fato o motivo que está levando à queda de cabelo excessiva? A relação entre estresse e queda de cabelo também tem características específicas e que podem ser identificadas por quem sofre com o problema. No geral, a queda de cabelo por estresse ocorre de forma intensa e rápida, envolvendo o couro cabeludo como um todo.
Fatores emocionais podem provocar desequilíbrio hormonal. Com isso, estimula a alopecia do tipo areata, que veremos abaixo. Sabe-se que fatores autoimunes estimulam, mas apenas um especialista pode diferenciar se a queda ocorre por variações hormonais ou autoimunes. Sendo assim, deve-se procurar um especialista o mais rápido possível.
No entanto, a queda dos cabelos pode acontecer não apenas por problemas emocionais, mas também por causa da genética. Por isso, quando existe uma perda significativa de cabelo, é necessário procurar um médico especialista. Mas, muitas pessoas possuem dúvidas sobre os tipos de alopecias e às vezes não procuram uma orientação por acreditarem que é algo momentâneo ou até mesmo se autodiagnosticam. Sendo assim, os tipos de calvície mais comuns são definidos da seguinte forma:
Areata: relacionada a fatores autoimunes e pode ser agravada por problemas emocionais ou de saúde. A perda de cabelo acontece de maneira acelerada, sendo de forma parcial ou total em regiões do couro cabeludo. Da mesma forma que em outras áreas que possuem pelos, como a barba e sobrancelha. Os fios podem voltar a crescer, mas em alguns casos raros acontece a perda total.
Androgenética: essa é a principal causa da perda de fios nos homens e é desencadeada pelos genes que podem vir tanto do pai quanto da mãe. Essa queda ocorre apenas na cabeça e é estimulada pela testosterona. Por isso é mais comum entre o sexo masculino, mas as mulheres também podem ter, porém, de forma rara.
Em ambos os casos o tratamento é essencial, pois, independentemente do motivo, podem trazer problemas que vão além da estética. É algo que está relacionado com a autoestima e pode causar vergonha e descontentamento com a aparência. A alopecia androgenética é mais fácil de ser identificada pelo paciente, principalmente, por ser hereditária e ser conhecida como calvície. No caso da areata, questões hormonais ou outros problemas de saúde podem estar envolvidos.
Como combater a queda dos cabelos?
Não existe uma solução milagrosa para queda dos cabelos, mas primeiro é necessário avaliar a intensidade do problema. Por dia, caem cerca de 100 fios do couro cabeludo, mas o cabelo sempre cresce e mantém esse equilíbrio.
No caso da alopecia areata, os cabelos podem voltar a crescer, mas a pessoa pode ter uma interrupção brusca no crescimento. Quando cai por causa deste tipo de alopecia, é possível enxergar regiões do couro cabeludo totalmente sem fios e isso faz com que o paciente tenha muita dificuldade de esconder.
Atenção: Tratamentos a base de remédios devem ser prescritos pelo médico especialista. Os remédios, como finasterida ou espironolactona, e os suplementos alimentares como Pantogar ou Lavitan, utilizados para queda de cabelo causada pelo estresse, ajudam a diminuir a inflamação no couro cabeludo ou a fornecer os nutrientes necessários para o crescimento do fio e devem ser usados com recomendação do dermatologista. Outras opções de remédios para queda de cabelo causada por estresse, que podem ser indicadas pelo médico são loções ou shampoos para uso no couro cabeludo, como minoxidil ou alfaestradiol, pois ajudam a nutrir e a estimular a circulação sanguínea no couro cabeludo, e podem ser usados junto com os outros remédios para potencializar os efeitos. Assim, o processo pode envolver o uso de shampoo antiqueda ou, se houver caspa, de um shampoo anticaspa, além da ingestão de polivitamínicos para fornecer os nutrientes necessários ao crescimento capilar e medicamentos tópicos e orais específicos capazes de estimular o crescimento dos cabelos e interromper a queda.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO PODEM SER FEITOS COM HÁBITOS SAUDÁVEIS.
Muitas vezes, a queda de cabelo por estresse pode ser evitada com uma rotina saudável focada no bem-estar. Devemos tentar adotar medidas que reduzam os níveis de estresse, como praticar exercícios físicos regularmente, meditar, dormir bem, adotar uma alimentação saudável, tomar sol com os devidos cuidados e ainda evitar álcool, cigarro e excesso de tarefas.
Se os problemas emocionais são a causa da queda dos seus cabelos, fique atento a algumas dicas para reverter o quadro:
Reduza o estresse e relaxe - Descanse. A dica é distrair a mente e ajudar o seu organismo: praticar algum esporte, meditar, ter pensamentos positivos. Essas são algumas alternativas que ajudam o seu corpo a relaxar e a resolver possíveis problemas.
Previna-se - Nem sempre é possível evitar a alopecia, mas há formas de se preservar dos danos que os cabelos podem sofrer devido à falta de cuidados. Para melhorar a saúde dos fios também é aconselhado evitar prender o cabelo molhado para não apodrecer a raiz e sempre que lavar o cabelo, remover completamente o shampoo e o condicionador. Se o cabelo estiver seco pode-se aplicar uma camada de creme de pentear para remover os nós e hidratar, evitando que o cabelo caia muito ao pentear.
Fazer uma dieta nutritiva - A dieta nutritiva para queda de cabelo causada pelo estresse deve incluir alimentos ricos em proteínas, vitaminas B, C e E, minerais como zinco e gorduras boas como ômega 3, pois têm ação anti-inflamatória e antioxidante, além de fornecer os nutrientes necessários para a preservação capilar, ajudar na construção de novos fios e evitar a queda do cabelo. Alguns alimentos que devem ser incluídos na dieta para a queda de cabelo causada pelo estresse são carnes, peixes, leite, iogurte, queijo, frutas cítricas ou nozes, por exemplo.
Praticar atividades físicas - As atividades físicas ajudam a diminuir a quantidade de cortisol no sangue, o hormônio do estresse, e a liberar endorfinas, que são substâncias liberadas pelo corpo relacionadas à sensação de bem-estar. Para obter os benefícios das atividades físicas e combater a queda de cabelo causada pelo estresse, deve-se fazer pelo menos 30 minutos de atividade física diariamente, como corrida, caminhada, dança ou andar de bicicleta, por exemplo. Além disso, pode-se fazer exercícios de relaxamento e praticar hobbies como fotografia, desenho ou jardinagem, pois ajudam a combater o estresse e a diminuir a queda de cabelo.
Dormir 8 horas por noite - Dormir pelo menos 8 horas por noite também pode ajudar a combater a queda de cabelo causada pelo estresse, isto porque quando não se dorme bem, os níveis de cortisol aumentam, causando cansaço excessivo e estresse, levando à queda de cabelo. Por isso, é importante dormir 8 horas por noite para regular os níveis de cortisol e evitar o estresse e a queda de cabelo.
Fazer terapia - Ajuda a acalmar e encontrar o equilíbrio emocional, pois permite identificar o que está causando o estresse, como insatisfação com o trabalho, conflitos com colegas, dificuldade em administrar o próprio tempo ou problemas de relacionamento, por exemplo, e desta forma ajuda a combater a queda de cabelo causada pelo estresse. A terapia deve ser feita com um psicólogo, para orientar e ajudar a encontrar soluções para reduzir o estresse.
Fontes:
https://cuidadospelavida.com.br/pele-e-beleza/cabelo/queda-de-cabelo-por-estresse-problemas-ligados
https://www.tuasaude.com/estresse-pode-causar-queda-de-cabelo/
https://www.drogariasultrapopular.com.br/fatores-emocionais-podem-influenciar-na-queda-dos-cabelos/